No inicio da década que se findou, Beija-flor e Imperatriz rivalizavam e disputavam ponto a ponto o título de campeã do carnaval carioca. Mas a rivalidade no samba, se restringe a competição no dia do desfile. Fora, são todas irmãs. Na preparação do carnaval de 2008, cujo enredo exaltava a cidade amapaense de Macapá, algo diferente chamou a atenção. Era uma parceria de sambas, com compositores renomados, dentre eles o grande Zé Katimba (foto), que se aventurava pela baixada fluminense. Com maestria e genialidade, a parceria leupoldinense fez bonito e chegou ás semi-finais da disputa de samba enredo da escola. Ano, em que ganharia o samba da parceria de Claudio Russo e seu inconfundível “Comunidade impõe respeito”. O samba da turma de Ramos você pode conferir abaixo:
Enredo: Macapaba: equinócio solar, viagens fantásticas ao meio do mundo
Autores: Zé Catimba, Cleber, Wescley, João Martins e Inácio Rios
Intérprete(s): Anderson Paz
Vai Clarear
Radiante como o sol do dia
Lança no seu vôo um Beija-Flor
Macapá numa viagem de amor
Meu samba equinócio em poesia
O céu
Tenda da chuva que alimenta
A brava luta entre as águas
O Rio-mar
Vem revelar a Macapaba
Enraizada em natureza
Hoje imponente a se mostrar
Ontem
Adotada pelo amor
Que fez raiar a identidade
Veio do mundo que a Fenícia visitou
“Aristés”,” Maracás”, “Aruãs”
“Cunanis”, Guardiãs
Dos tesouros, mistérios perdidos
Presentes doravante perseguidos
A fúria do rio ressabiou
“Pinzon” e a cobiça de além-mar
“Waiãpi” grande nação
Força concentrada nesse chão
Em forma de estrela “Mairi”
A reencarnação de “Ianejar”
Ergue a fortaleza para recriar (a vida)
Da África à tribo Brasil
O marquês decidiu e surgiu “Mazagão”
Chega ao marco Zero a Beija-Flor
Em ciranda batendo tambor
Comemorando com batuque “marabaixo”
Seguindo a Linha do Equador
Autores: Zé Catimba, Cleber, Wescley, João Martins e Inácio Rios
Intérprete(s): Anderson Paz
Vai Clarear
Radiante como o sol do dia
Lança no seu vôo um Beija-Flor
Macapá numa viagem de amor
Meu samba equinócio em poesia
O céu
Tenda da chuva que alimenta
A brava luta entre as águas
O Rio-mar
Vem revelar a Macapaba
Enraizada em natureza
Hoje imponente a se mostrar
Ontem
Adotada pelo amor
Que fez raiar a identidade
Veio do mundo que a Fenícia visitou
“Aristés”,” Maracás”, “Aruãs”
“Cunanis”, Guardiãs
Dos tesouros, mistérios perdidos
Presentes doravante perseguidos
A fúria do rio ressabiou
“Pinzon” e a cobiça de além-mar
“Waiãpi” grande nação
Força concentrada nesse chão
Em forma de estrela “Mairi”
A reencarnação de “Ianejar”
Ergue a fortaleza para recriar (a vida)
Da África à tribo Brasil
O marquês decidiu e surgiu “Mazagão”
Chega ao marco Zero a Beija-Flor
Em ciranda batendo tambor
Comemorando com batuque “marabaixo”
Seguindo a Linha do Equador
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